Marco da Silva Ferreira

Nascido em 1986 em Santa Maria da Feira.

Intérprete de dança desde 2010, coreógrafo desde 2013 e director artístico da Pensamento Avulso desde 2013. Datas que alicerçam a sua cronologia na dança.

Academicamente é graduado em Fisioterapia, profissão que nunca exerceu mas que concentra os seus estudos em Ciências da Saúde. A prática do corpo iniciou-se em 1996 através do desporto, especificamente natação de alto rendimento. Em 2002 abandonou para dar lugar às práticas do corpo em artes performativas. O seu percurso foi feito de forma auto-didacta por estilos de danças que fluiam em contexto urbano com influências afro-americanas. Entre 2002 e 2010 o foco e léxicos de dança forma sendo cada vez mais diversos e Em 2010 venceu o concurso televisivo So You Think You Can Dance.


Como intérprete trabalhou com André Mesquita, Hofesh Shechter, Sylvia Rijmer, Tiago Guedes, Victor Hugo Pontes, Paulo Ribeiro, David Marques, entre outros.

HU(R)MANO (2013) é a sua primeira criação financiada pela Direcção Geral das Artes e que integrou a plataforma Aerowaves Priority Companies 2015 e (re)connaissance.

BROTHER (2016) consolidou um discurso autoral numa linha de reflexão sobre a dança e o seu sentido nos dias de hoje, criando ligações com as suas origens e traçando uma linha feita a partir do corpo contemporâneo. Estreou-se no Teatro Municipal do Porto-Rivoli e tem tido uma vasta digressão internacional e nacional, tendo integrado também Aerowaves Priority Companies 2018.

BISONTE (2019) é uma identidade performática que flutuam numa artificialidade entre o histerismo e a melancolia.


Entre 2018/2019 foi artista associado do Teatro Municipal do Porto, e em entre 2019 e 2021 é artista associado de Centre chorégraphique national de Caen na Normandie.


Em 2020 tem um convite para construi uma peça curta para a Companhia Nacional de bailado que intitula CORPOS DE BAILE. Através de um prática uma prática de aquecimento assente no footwork (trabalho de pés).

SIRI (2021) prolonga a colaboração entre o coreógrafo Marco da Silva Ferreira e o realizador Jorge Jácome, depois da coassinatura do espetáculo ÍRIS (2015), defendida como um olhar sobre a temporalidade, a partir da imagem, da construção visual e do discurso sobre a memória.